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Chuvas acima da média ainda não são suficientes para baixar conta de luz

Enviado em 26/01/2022

O ano de 2021 ficou marcado como o ano de pior hidrologia em mais de nove décadas. Com pouca água chegando aos reservatórios das hidrelétricas brasileiras (que ainda representam cerca de 65% da geração de energia do país), o setor elétrico viu os custos de operação avançarem com força em face de medidas adotadas para evitar racionamento e apagões.

O grande volume de chuva que caiu em Minas Gerais nos primeiros dias de janeiro ajudou a recuperar o nível de alguns reservatórios de usinas hidrelétricas do estado. Apesar disso, não haverá uma redução na tarifa de energia elétrica de forma imediata, já que os reservatórios de outras regiões do país ainda não recuperaram os níveis normais.

O encargo serve principalmente para compensar o aumento do custo da geração de energia com o acionamento de termelétricas diante da menor capacidade nas hidrelétricas provocada pela crise hídrica de 2021.

Mesmo Belo Horizonte registrando chuvas muito acima da média, outras cidades da Região Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas estão exatamente em cima da média histórica para janeiro, sendo responsáveis por mais de dois terços da capacidade de reserva das hidrelétricas do país. 

Segundo boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a situação hídrica ainda é crítica, o Brasil está acima dos 35% de capacidade geral dos reservatórios. O ideal para permitir o desligamento das termelétricas, para ele, seria 70%.

Ainda é preciso aguardar para se saber qual será o patamar de chuvas para os próximos meses, não dá para acabar com a bandeira tarifária agora sem saber o que está por vir, o início do ano foi bom em relação ao nível de chuva, mas é preciso mais para que possamos pensar em mudar a bandeira.

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